Por Que Jesus é Chamado de Messias?

Por Que Jesus é Chamado de Messias?

Introdução ao Conceito de Messias

No contexto bíblico, o termo “Messias” possui um significado profundo e carregado de esperança. Derivado do hebraico “Mashiach,” que se traduz como “ungido,” o Messias é tradicionalmente entendido como aquele que foi consagrado por Deus para um propósito específico. A unção, um ato simbólico de derramamento de óleo sobre a cabeça, representava a escolha divina de uma pessoa para desempenhar um papel importante, frequentemente relacionado à liderança ou ao sacerdócio.

A ideia de um Messias começou a tomar forma no Antigo Testamento, onde diversos textos proféticos apontam para a vinda de um salvador ungido. Um exemplo notável é encontrado no livro de Daniel 9:25-26, que fala sobre o “Ungido, o Príncipe” e prevê um tempo em que ele virá para restaurar e redimir o povo. Outro texto significativo é Isaías 53, que descreve um servo sofredor, enviado por Deus para carregar as iniquidades da humanidade e trazer salvação.

Essas profecias estabeleceram a base para a expectativa messiânica entre o povo de Israel. Ao longo dos séculos, essa expectativa foi se consolidando, especialmente em períodos de crise e opressão, quando a esperança por um redentor se tornava mais urgente. A figura do Messias, portanto, transcende a simples ideia de um líder político ou militar; ela encapsula a promessa divina de redenção e renovação espiritual.

Com a chegada de Jesus, os primeiros cristãos reconheceram nele o cumprimento dessas antigas profecias. Jesus de Nazaré, através de sua vida, morte e ressurreição, veio a ser identificado como o Messias prometido, o ungido de Deus que veio para salvar e transformar a humanidade. Essa identificação não foi apenas uma interpretação teológica, mas também uma resposta à profunda expectativa messiânica que havia sido cultivada ao longo dos séculos.

Profecias do Antigo Testamento Sobre o Messias

As profecias do Antigo Testamento desempenham um papel crucial na identificação de Jesus como o Messias. Uma das mais conhecidas é encontrada em Isaías 7:14, que menciona: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”. Esta profecia é frequentemente citada no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de Mateus, como uma predição do nascimento virginal de Jesus, cumprindo assim a expectativa messiânica em sua chegada ao mundo.

Outra profecia significativa é Miquéias 5:2, que declara: “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá aquele que será o Senhor em Israel”. Esta passagem é interpretada como uma predição do nascimento de Jesus em Belém, o que se alinha com os relatos dos Evangelhos de Mateus e Lucas sobre o local de nascimento de Jesus. A precisão desta profecia fortalece a identificação de Jesus como o Messias esperado.

Além disso, Zacarias 9:9 descreve a chegada do rei messiânico: “Eis que vem a ti o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, filho de jumenta”. Esta imagem é diretamente associada à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, conforme relatado nos Evangelhos, onde Jesus entra na cidade montado em um jumento, cumprindo mais uma vez as expectativas proféticas.

É importante também considerar a expectativa judaica de um Messias, que variava entre um líder político e militar que libertaria Israel do domínio estrangeiro e um redentor espiritual. Jesus, em muitos aspectos, desafiou essas expectativas ao enfatizar um reino espiritual e não terrestre. No entanto, para os primeiros cristãos, as profecias do Antigo Testamento forneceram um quadro convincente de que Jesus cumpriu essas promessas de maneiras inesperadas, mas profundas.

Assim, a análise das profecias do Antigo Testamento e a vida de Jesus revela um cumprimento complexo e multifacetado que levou os primeiros cristãos a reconhecerem Jesus como o Messias prometido.

Jesus Cumpre as Profecias Messiânicas

Uma das razões cruciais pelas quais Jesus é chamado de Messias é sua capacidade de cumprir as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Desde o início de sua vida, há uma série de eventos que demonstram a realização dessas profecias. Um exemplo notável é o nascimento de Jesus em Belém. O profeta Miqueias havia predito: “Mas tu, Belém Efrata, embora pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será governante sobre Israel” (Miqueias 5:2). Este evento foi confirmado em Mateus 2:1: “Depois que Jesus nasceu em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, magos do Oriente chegaram a Jerusalém”.

Outro evento significativo é a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Zacarias havia profetizado: “Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de jumenta” (Zacarias 9:9). Esta profecia foi cumprida quando Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumentinho, conforme registrado em Mateus 21:1-11. A multidão que o saudava reconhecia o cumprimento da profecia, aclamando-o como o filho de Davi.

A crucificação de Jesus também é um cumprimento direto das profecias messiânicas. Isaías profetizou a respeito do sofrimento do Messias: “Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados” (Isaías 53:5). No Novo Testamento, João 19:17-37 detalha a crucificação de Jesus, incluindo a perfuração do seu lado, que é uma referência direta a essa profecia.

Além desses eventos, há muitas outras profecias que Jesus cumpriu em sua vida, ministério, morte e ressurreição. As conexões entre as profecias do Antigo Testamento e os relatos do Novo Testamento não só validam a identidade messiânica de Jesus, mas também fortalecem a fé daqueles que seguem seus ensinamentos. Ao examinar essas profecias e seus cumprimentos, podemos entender melhor por que Jesus é chamado de Messias.

Implicações da Identificação de Jesus como Messias

Reconhecer Jesus como o Messias possui profundas implicações teológicas e espirituais para a fé cristã. Primeiramente, essa identificação está no cerne da doutrina da salvação. Segundo João 3:16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Este versículo destaca a centralidade de Jesus como o Messias enviado por Deus para redimir a humanidade dos pecados. A crença em Jesus como o Messias é, portanto, fundamental para a obtenção da salvação e vida eterna, como também enfatizado em Romanos 10:9: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”

Além disso, a identificação de Jesus como o Messias influencia a relação entre Deus e a humanidade. Através de Jesus, os cristãos acreditam que têm acesso direto a Deus, sem a necessidade de intermediários. Jesus é visto como o mediador que reconcilia os seres humanos com Deus, permitindo uma relação pessoal e íntima com o Criador. Este aspecto é crucial para a prática devocional e espiritual dos crentes, que se sentem unidos a Deus através de Jesus.

A crença em Jesus como o Messias também se reflete na esperança cristã de uma segunda vinda. Os cristãos aguardam o retorno de Jesus, quando ele estabelecerá seu reino de paz e justiça. Esta esperança molda a prática cristã, encorajando atitudes de vigilância, preparação e engajamento em boas obras, conforme ensinamentos do Novo Testamento. A expectativa da segunda vinda de Cristo é um elemento vital que concede aos crentes uma perspectiva escatológica, orientando suas vidas em direção a um futuro prometido e glorioso.

Portanto, reconhecer Jesus como o Messias não é apenas uma declaração de fé, mas uma verdade que molda a doutrina, a prática e a esperança dos cristãos, influenciando profundamente sua relação com Deus e sua visão do futuro.

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